A importância da neurobioquímica no tratamento de doenças neurológicas

A importância da neurobioquímica no tratamento de doenças neurológicasA neurobioquímica é um ramo da neurociência especializado na bioquímica do sistema nervoso. Graças aos estudos que foram realizados, tem sido possível desenvolver métodos de diagnóstico e tratamentos para várias doenças neurológicas.

Através do registro dos sinais enviados pelos neurônios, podem-se conhecer muitos dados sobre o funcionamento do cérebro. Como ocorre em outras áreas da pesquisa, o progresso das últimas décadas tem acontecido através do desenvolvimento de tecnologias informáticas que permitem a recompilação de dados e a realização de experimentos tanto in vitro como in vivo, peças chave para o tratamento das doenças neurológicas.

No transcurso de uma pesquisa neurobioquímica podem ser necessários diversos reagentes químicos (solventes, colorantes, reagentes iniciadores de uma reação, biomoléculas para simular os processos naturais, entre outros) e tudo o que for necessário para realizar cultivos celulares, que são o primeiro sistema a partir de onde se investiga um processo. A empresa Wako provê aos pesquisadores os reagentes específicos para desenvolver essas pesquisas.

Para pesquisas de Alzheimer, a empresa Wako oferece vários produtos entre os quais se encontram os inibidores das β-secretases: KMI-429, KMI-574, KMI-1027 e KMI-1303, que podem ser utilizadas para pesquisas com organismos vivos. As β-secretases são as enzimas encarregadas de regulamentar o processo de secreção da proteína β-amiloide, que se considera uma das proteínas implicadas diretamente no desenvolvimento da doença de Alzheimer. Por exemplo, o produto comercializado com o nome de KMI-429, que tem um peso molecular baixo comparado com outros reagentes peptídicos que são usados como inibidores das β-secretases, aumenta as permeabilidade da membrana celular. O restante dos inibidores tem todas as suas características especiais que serão necessárias segundo o experimento que se queira realizar. No caso do KMI-1303 se consegue uma maior afinidade dos locais ativos mediante a incorporação de moléculas de halogênios em sua estrutura.

Outro reagente utilizado na pesquisa de enfermidades neurológicas é o carnosol, por suas propriedades antioxidantes. Este produto de origem natural é considerado um medicamento potencial para o tratamento de Alzheimer e de Parkinson.

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Outros compostos atuam como inibidores dos neurotransmissores, necessários quando se quer estudar a função de alguma destas moléculas em um determinado processo. O hidrocloruro de bupropiona age como inibidor da recaptação de noradrenalina e dopamina nos terminais nervosos do cérebro, provocando o aumento dos níveis de serotonina nos tecidos do cérebro com as consequentes mudanças comportamentais que isto implica. O DL-AP7, por exemplo, age como antagonista dos receptores de NMDA, que são um tipo de receptor inotrópico de glutamato, exercendo uma ação anticonvulsiva. Estes reagentes antagonistas de receptores de glutamato são muito úteis nas pesquisas que implicam medições dos sinais emitidos pelos neurônios.

A (+)-bicuculina, por outro lado, é outro antagonista de receptores de neurotransmissores, neste caso é um antagonista seletivo de receptores de GABA, que assim como nos sinais excitatórios, em muitas ocasiões participam os receptores de glutamato, quando se trata de sinais inibitórios de GABA, ele tem um papel fundamental.

As citocinas do sistema nervoso se encontram totalmente envolvidas na manutenção e regulação das células nervosas, atualmente se pesquisa seu papel nas doenças neurológicas e são moléculas necessárias para o estudos dessas doenças. Wako comercializa algumas neurotrofinas como o fator neurotrófico ciliar e a GMF-β.

Para o cultivo de células neurais, necessárias em todos esses experimentos, a Wako oferece o suplemento N2, que pode ser usado para substituir o soro sanguíneo nos cultivos. O suplemento N2 serve para cultivos de células nervosas primárias e também de células-tronco neurais.

O suplemento N2 serve para cultivos de células nervosas primárias e também de células-tronco neurais. No caso de cultivos de tecidos de célula-tronco, o suplemento N2 é usado para certificar que essas se mantenham no estado de células não diferenciadas, e que a diferenciação seja provocada por componentes do soro sanguíneo e ao serem substituídas pelo suplemento, esses processos são evitados.

Para as pesquisas de outras doenças neurológicas como a esquizofrenia, também há produtos específicos como o acetato de metilazoximetanol, que se tem sido estudado em animais como possível medicamento para tratar esta doença, mediante a supressão da neuropoiese.

Bibliografía:

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