6 reagentes úteis para a marcação de proteínas

6 reagentes úteis para a marcação de proteínasA marcação de proteínas é uma técnica muito comum e de grande utilidade em biologia molecular. Através da utilização de determinados reagentes as proteínas podem distinguir-se para posterior observação mediante técnicas espectroscópicas y microscópicas, separação por cromatografia ou transferência para um embrião e estudo dos processos de diferenciação celular, entre muitas outras aplicações que os marcadores proteicos podem ter nas investigações científicas. A marcação de proteínas pode ser efetuada através de um qualquer grupo que se lhes una, por exemplo grupos fosfato, resíduos de aminoácidos ou simplesmente pelo seu peso molecular, de acordo com a necessidade do estudo em causa.

A empresa Wako conta, no seu catálogo, com numerosos reagentes de laboratório utilizados em investigações no campo da biologia molecular, neste artigo trataremos do uso de alguns destes reagentes que são empregues como marcadores de proteínas.

1. Marcador de Proteínas de baixo espetro de peso molecular (Molecular Weight Marker, Low Range (3.5 - 42 kDa))

O marcador de proteínas de baixo peso molecular que surge no catálogo da Wako funciona para proteínas entre 3,5 y 42 kDa. Este pode ser utilizado em estudos de identificação de novas proteínas ou péptidos relacionados com doenças, permitindo monitorizar a separação das proteínas de baixo peso molecular do resto das proteínas. Também se revela útil para a separação de proteínas e posterior caracterização e purificação mediante técnico padrão. Ainda mais, este marcador encontra-se disponível nas versões de peso molecular médio (Molecular Weight Marker, Middle Range (14 - 79 kDa)) e de largo espetro (Molecular Weight Marker, Wide Range (6.5 - 180 kDa)).

2. Vector pCAG-Ble marcado por um grupo carbonilo (pCAG-Ble TARGET tag-C).

O pCAG-Ble é um vetor de expressão para proteínas de fusão, neste caso para o estudo da bleomicina, antibiótico peptídico de origem natural que é utilizado como fármaco anticancerígeno. Fazendo uso deste vetor de expressão transitória consegue-se a marcação de células que contenham os genes para a expressão da proteína formadora da bleomicina.

VER TAMBÉM: 3 complexos de platina para o tratamento de cancro

3. pTagBFP-actin

PtagBFP-actin é um vetor de expressão da actina marcada com uma proteína fluorescente azul. Este vetor pode ser usado para a marcação fluorescente da actina em células vivas. A actina humana que se encontra no citoplasma une-se através do carbono terminal da TagBFP. A actina é uma família de proteínas que se alterou muito pouco com a evolução e são um componente importante de todas as células eucarióticas. A actina apresenta, entre outras funções, a de hidrolase de ATP. É uma proteína muito utilizada nas investigações do campo da genética e o vetor PtagBFP-actin pode ser utilizado em experiências de transfeções em células de mamíferos que requeiram a expressão da actina. Além disso, comprovou-se que se pode propagar em diferentes linhas celulares de E. coli como a DH5alpha, HB101 e XL1-Blue.

4. pmKate2-vimentin

O pmKate2-vimentin é um vetor de expressão da vimentina, proteína utilizada em investigações relacionadas com tumores, células-mãe, entre muitas outras aplicações, por ser um constituinte fundamental do citoesqueleto das células. O gene que codifica a vimentina utiliza-se como marcador do cancro do cólon, do adenoma do esófago e de outros tumores. Neste caso, o codão mKate2 está otimizado para a sua expressão em células de mamíferos, pelo que pode ser aplicado para transfeções em E. coli e em muitas linhas celulares de mamíferos com que se trabalham em imunohistoquímica. A proteína mKate2 emite fluorescência na zona do vermelho afastado, com grande eficiência, e a sua banda é facilmente distinguível da de fluorescência base. Apresenta baixa citotoxicidade e é estável perante mudanças de pH e de incidência luminosa. Este marcador pode ser utilizado com a proteína verde fluorescente sem que ocorra sobreposição de bandas, pelo que em investigação é empregue quando numa mesma experiência se pretendem observar dois sinais de emissão num mesmo ensaio, provenientes de proteínas distintas.

A Wako, no seu catálogo, conta com vetores de expressão de diferentes proteínas como a actina, a queratina e a anexina, marcadas com mKate2.

5. Acrilamida Phos-tag™

A acrilamida Phos-tag™ permite a marcação e separação de proteínas fosforiladas em resíduos de treonina, tirosina e serina. Esta é uma poderosa ferramenta para realizar análises de proteínas por eletroforese, como se se tratasse do método convencional de SDS-PAGE (eletroforese em gel de poliacrilamida com dodecilsulfato de sódio), conseguindo contudo uma separação mais eficiente das proteínas graças à união dos grupos fosfato ao reagente acrilamida Phos-tag™. Neste caso, consegue-se separar as proteínas consoante o seu grau de fosforilação, pelo que a acrilamida Phos-tag™ pode ser utilizada, por exemplo, em investigações relacionadas com mecanismos de hiperfosforilação.

6. WIDE-VIEW TM Prestained Protein Size Marker

Este marcador utilizado em eletroforese permite a marcação de proteínas recombinantes segundo o seu tamanho. Desta forma torna-se possível comprovar a eficiência da separação ou de processos de transferência.

MAIS REAGENTES PARA LABORATÓRIO

GoldMAN™ Kit Target mRNA Cloning da Wako TagFP
GoldMAN™ Kit Target mRNA Cloning da Wako TagFP