Dois dos odores desagradáveis que aparecem com mais frequência na água potável são causados pela presença de Geosmina e 2-metilisoborneol (MIB).
A geosmina (odor de grama e terra) é um produto químico produzido pela bactéria Streptomyces coelicolor, também conhecida como bactéria Albert. Também é produzida por algas verde-azuladas e alguns fungos filamentosos, como Penicillium expansum. A sua fórmula é: 4,8a-dimetildecalina-4a-ol ou 4,8a-dimetil-deca-hidronaftaleno-4a-ol.
A proliferação descontrolada dessas substâncias em rios e lagos, como produto metabólico de actinomicetos e algas, produz um forte cheiro de mofo e poluição ambiental.
Nome do produto e descrição específica | Tamanho da embalagem | Número de Catálogo |
Padrão de Geosmina Líquido incolor, é usado para testes de qualidade da água Temperatura: 2-10°C Não é perigoso para transporte |
20 mg | 077-01911 |
Solução Padrão de Geosmina (Solução de Metanol 0,1mg /ml) Líquido incolor, considerado perigoso para o transporte, que deve ser mantido a -20°C. É usado como referência padrão para analisar os componentes que causam odor mofado nas águas potáveis, usando os métodos de análise por Cromatografia Gasosa (CG) e Espectrometria de Massa (EM) (GC-MS em inglês). Temperatura: -20°C Gelo seco Não é perigoso para o transporte nesta quantidade |
1mL | 072-03421 |
Os serviços de água e as indústrias dependentes de água, como pisciculturas e cervejarias, enfrentam o problema recorrente de ter um suprimento de água com sabor e cheiro terroso ou mofado.
Uma das origens desses sabores e cheiros é a geosmina, um metabólito secundário de certas algas verde-azuladas e actinomicetos. Verificou-se que é produzida por algas verde-azuladas, como Oscillatoria simplicissima e Anabaena scheremetievi.
A detecção precoce de geosmina na água de origem é útil na prevenção de mau odores. Esses problemas foram relatados quando as concentrações são de 10 a 15 litros por bilhão.
A Wako oferece um padrão de geosmina para auxiliar na detecção precoce e avaliação dos suprimentos de água.
O padrão da geosmina é produzido sinteticamente e é uma mistura das formas D- e L- de trans-1,10-dimetil-trans-(9)decalol.
Solvente recomendado: acetona, etanol, metanol (para dissolução), dissulfeto de carbono, cloreto de metileno (para extração de carbono).
A geosmina natural é um isômero, enquanto a geosmina sintética contém mais de um isômero, nem todos com odor. Portanto, esse padrão pode produzir valores-limite de detecção mais altos do que aqueles que ocorrem naturalmente em sistemas de água. No entanto, o padrão sintético tem as mesmas características em cromatografia gasosa e espectrometria de massa que o isômero natural.
Solvente recomendado: acetona, etanol, metanol (para diluição), dissulfeto de carbono, cloreto de metileno (para extração do carbono) |
Análise de odor: 10% de limiar de detecção - 24 ng/l* 50% de limiar de detecção - 11 ng/l* |
*OBSERVAÇÃO: A geosmina natural é um isômero, enquanto a sintética contém mais de um isômero, entre os quais nem todos têm mau odor. Portanto, este padrão pode produzir valores de limiar de detecção mais altos que os obtido de forma natural nos sistemas de água. Porém, o padrão sintético apresenta as mesmas características em cromatografia gasosa com espectrometria de massa que o isômero natural. |