Venda de reagentes químicos para laboratórios de imunoensaio

Venda de reagentes químicos para laboratórios de imunoensaioNos laboratórios de imunoensaio se faz uso de anticorpos, solventes orgânicos, moléculas sinalizadoras e outras biomoléculas para desenvolver as análises imunoquímicas. As provas usadas em imunoensaio se baseiam na especificidade das interações entre os antígenos e os anticorpos correspondentes para determinar a quantidade de um deles, a maior parte das vezes o antígeno, presente em uma amostra. Os marcadores e sinalizadores das reações são aquelas moléculas que, unidas ao anticorpo ou ao antígeno, permitem medir uma propriedade, por exemplo, a absorvência ou a fluorescência, do complexo formado para assim calcular a concentração do mesmo.

Os ensaios imunológicos são utilizados como técnica analítica para quantificar moléculas biológicas-chave nas pesquisas relacionadas com os processos que ocorrem nos organismos vivos. Estes ensaios tornaram-se muito importantes nas últimas décadas, já sendo um método de rotina na determinação de biomarcadores para o diagnóstico de doenças e de moléculas, como as drogas de abuso nos fluídos humanos. São muitas as empresas produtoras e comercializadoras de reagentes químicos.

São muitas as empresas produtoras e comercializadoras de reagentes químicos que contam com produtos úteis nos laboratórios onde se desenvolvem medições imunológicas. Entre as empresas que vendem reagentes para fazer os ensaios imunológicos, com presença na América Latina, está a Wako.

Neste artigo, comentaremos a utilidade de alguns dos reagentes que a Wako e para laboratórios de imunoensaio. Por exemplo, o anticorpo monoclonal Anti-α-Sinucleína fosforilada, que é específico para a α-Sinucleína humana fosforilada no resíduo Ser129 é utilizado em pesquisas da doença de Parkinson (PD) e na demência com corpos de Lewy (DLB). Sua vantagem frente a outros anticorpos é que ele não reage com a α-Sinucleína humana não fosforilada, que não apresenta patogenicidade.

Outro anticorpo distribuído pela Wako é o anticorpo monoclonal Anti P2X4, que se utiliza nas pesquisas sobre os mecanismos envolvidos na dor e suas formas de tratamento. É importante contar com um anticorpo específico para as proteínas receptoras P2X4 uma vez que tem se observado que, como consequência de danos ocorridos nos nervos, estas se encontram superexpressadas em toda a micróglia.

A pikachurin é uma proteína recentemente descoberta que obteve seu nome em homenagem a um personagem dos desenhos animados do Pokemon, e pertence ao grupo de proteínas localizadas na retina que participam da transmissão dos sinais dos fotorreceptores. Um dos anticorpos que foram isolados pela empresa Wako é o anticorpo policlonal de coelho Anti Pikachurin. Com o anticorpo Anti Pikachurin podem ser feitas pesquisas sobre a cegueira, a distrofia muscular, a regeneração celular dos fotorreceptores e a transmissão nervosa dos sinais visuais. Este anticorpo é reativo frente à pikachurin de ratos e ratazanas.

O anticorpo monoclonal Anti DYKDDDDK foi obtido a partir de células de rato e pode ser utilizado na detecção de proteínas marcadas com a sequência peptídica DYKDDDDK, muito usada na obtenção de proteínas recombinantes.

A Wako dispõe de vários anticorpos monoclonais específicos para as proteínas da família das chamadas Argonautas: o anticorpo monoclonal-AGO1 humana que é utilizado na pesquisa do microARN, o anticorpo monoclonal Anti-AGO2 humana, que pode ser utilizado para imunoprecipitação, imunohistoquímica, e análise de Western Blot e o anticorpo monoclonal Anti-AGO2 do rato. As proteínas Argonautas desempenham um papel importante nos processos de silenciamento do RNA, elas formam parte do complexo silenciador induzido pelo RNA (conhecido como RISC pela denominação em inglês RNA-induced silencing complex).

Todos esses anticorpos monoclonais são peças-chave em qualquer laboratório de imunoensaio, tanto para o isolamento e purificação de proteínas, como para utilizá-los nos diferentes ensaios analíticos que permitem detectar os biomarcadores e medir em que quantidade se encontram, ou seja, quantificá-los. Com estas técnicas é possível o desenvolvimento de novos medicamentos, assim como a melhoria e o descobrimento de métodos de diagnóstico e de terapia de doenças.

Bibliografia:

1) Gribnau, T. C. J. "Light in immunoassays: Application of bio‐, chemi‐and thermochemiluminescence techniques." Makromolekulare Chemie. Macromolecular Symposia. Vol. 17. No. 1. Hüthig & Wepf Verlag, 1988.

2) Arroyo, Amparo, et al. "Applicability of an inmunoassay test for its use in post-mortem blood regarding to cocaine and opiates." Annales de Toxicologie Analytique. Vol. 22. No. 4. EDP Sciences, 2010.

3) Didonet, Julia Jensen. "Estudo dos efeitos comportamentais do neuropeptídeos em camundongos submetidos a modelos animais de Parkinson." (2012).

4) Tsuda, Makoto, et al. "P2X4 receptors induced in spinal microglia gate tactile allodynia after nerve injury." Nature 424.6950 (2003): 778-783.

5) Sato, A. and Furukawa, T. et al., Nature Neurosci., 11, 923-31 (2008).

6) Hutvagner, Gyorgy, and Martin J. Simard. "Argonaute proteins: key players in RNA silencing." Nature reviews Molecular cell biology 9.1 (2008): 22-32.

ALGUNS REAGENTES PARA IMUNOLOGIA OFERECIDOS PELA WAKO

Anticorpo Monoclonal Anti P2X4 Anticorpo monoclonal anti-AGO2 de camundongo Anticorpo policlonal anti Pikachurin de coelhos
Anticorpo Monoclonal Anti P2X4 Anti-AGO2 de camundongo Anti Pikachurin de coelhos