Os compostos químicos luminescentes são aqueles que emitem luz de diferentes frequências, devido a saltos eletrônicos a níveis mais baixos de energia, em que parte desta energia é libertada na forma de fotões. A luminescência pode gerar-se mediante processos físicos ou químicos e é aproveitada pelo homem para diversos fins. Neste artigo são descritos 7 compostos cuja propriedade luminescente é utilizada em estudos biomédicos. Com o desenvolvimento tecnológico, é cada vez mais frequente realizar estudos biomédicos complexos de tipo imunológico ou por imagens que requerem reagentes luminescentes para sinalizar os marcadores de diversas doenças.
O reagente ImmunoStar LD foi desenhado pelos investigadores de Wako para serem utilizados em ensaios de imuno-blotting, permitindo a deteção simples e com alta sensibilidade, da ordem dos fentogramas. O sinal quimioluminescente obtém-se usando um único derivado do luminol, o L-012, como substrato. Este reagente é caracterizado por ter uma luminescência de largo período de duração e o sinal tem muito pouco ruído. O produto pode ser conservado até 18 meses, mantendo-se estável durante esse tempo.
Este reagente está classificado como ultrassensível, enquanto os reagentes da série ImmunoStar ou ImmunoStar Z se classificam como de baixa sensibilidade e de alta sensibilidade, respetivamente. Para além disso pode ser usado num amplo intervalo de tempo de reação, que vai desde poucos segundos até 5 minutos aproximadamente. Com o reagente ImmunoStar LD podem ser realizados ensaios quantitativos numa ampla gama de concentrações.
As luciferinas são compostos químicos que contêm a maioria dos organismos bioluminescentes que se conhecem. Através da ativação das luciferinas pelas enzimas luciferasas, os organismos produzem bioluminescência, em muitas ocasiões este sinal faz parte dos mecanismos de defesa e do sinais para o aparecimento de numerosas espécies. A D-Luciferina tem sido o substrato mais utilizado para obter imagens por bioluminescência em organismos vivos, mediante técnicas não invasivas.
Outros reagentes para laboratório relacionados com a D-luciferina são o sal de potássio, o sal de sódio e o sal de sódio monohidratado da D-Luciferina, assim como o liofilizado de Luciferasa-Luciferina.
O reagente Aka Lumine é um análogo da luciferina, que apresenta o seu máximo de fluorescência entre 670 e 680nm, ou seja, na região denominada próxima dos infravermelhos. O Aka Lumine pode ser utilizado para obter imagens in vivo. Este reagente é comercializado na forma sólida e para o seu uso deve-se dissolver em dimetilsulfóxido, tendo sempre a precaução de usar a dissolução imediatamente depois de ser preparada.
O composto 6-(2-fluoroetoxi)-2-[2-(4-metilaminofenil) etenil]benzoxazol é denominado BF-168. Com BF-168 podem-se realizar provas para a obtenção de imagens das placas senis, formações cerebrais próprias do envelhecimento, que aparecem mas cuja densidade aumenta em doentes com patologias neurológicas, como a Doença de Alzheimer. Mediante o uso de filtros violetas e azuis é possível observar-se tanto as zonas centrais como as zonas periféricas das placas. O BF-168 também pode ser utilizado como corante em provas que requerem a imunocoloração de secções de tecido cerebral.
Outro corante que pode ser usado na coloração de tecido cerebral é a 2-(4-aminofenil)quinolina (BF-170). Com este corante fluorescente podem-se monitorizar as trocas nos emaranhados neurofibrilhares, que são um indicador da progressão da Doença de Alzheimer.
O Kit multi ensaio Fluorospark™ ADP/Quinasa é utilizado para realizar a quantificação de ADP de uma maneira simples e a baixo custo. Este Kit baseia-se num rastreio de alto rendimento, conhecido como método HTS, devido às siglas do inglês high throughput screening e para além de medir o ADP se pode determinar o ATPasa e Acetil-CoA carboxilasa. Pode-se usar tanto em ensaios de ponto final como em ensaios em tempo real. Fluorospark™ é a marca registada de Wako no Japão, daí o nome do Kit.
Em comparação com os métodos usados convencionalmente para a deteção do ADP, o Fluorospark™ Kinase/ADP Multi-Assay Kit tem como vantagem não ser necessário converter o ADP em ATP para medir a concentração deste último, uma vez que a medida é direta. O sinal que se obtém é de fluorescência, pelo que se reduz o tempo de medida e é possível detetar concentrações menores do analito. Para além disso tem outras vantagens, como a alta sensibilidade ao ADP e que se podem obter pontos para uma curva de calibração até concentrações de 30μmol/L de ADP, realizando-se os ensaios em apenas um passo e em pouco tempo.
O cianuro de 1-antroil é utilizado para a determinação de ácidos biliares, e também na derivatização de hidroxiesteróides, e na microanálise de prostaglandinas e esteróides em insetos.
Wako oferece uma extensa variedade de reagentes para realizar investigações, incluindo reagentes para estudos com células mãe, deteção de microorganismos, teste Elisa, entre outros. Se desejar mais informação sobre os nossos produtos, por favor, contacte-nos de imediato.
Anilino Etilideno | BES-H2O2-AC | Sericina |