Reagentes para a investigação de doenças

Reagentes para a investigação de doençasNa busca para melhorar a nossa qualidade de vida, é de grande importância estudar os mecanismos da ação das doenças. Isso permite identificar novos alvos terapêuticos e melhorar as técnicas de diagnóstico. A Wako tem reagentes para estudar algumas das doenças de maior impacto social nas Américas; o câncer e a diabetes estão entre as doenças não-transmissíveis com maior mortalidade, sendo responsáveis por 31% das mortes. Por outro lado, a demência e a doença de Alzheimer representam a terceira causa da morte em pessoas com mais de 65 anos de idade.

Diabetes

A diabetes mellitus é uma doença em que o nosso organismo não produz ou não é capaz de usar a insulina, um hormônio pancreático que regula a quantidade de glicose no sangue. O processo é contra-regulado por outro hormônio, o glucagon, cuja atividade também é afetada pela diabetes. Atualmente, procura-se conhecer detalhadamente o papel do glucagon no desenvolvimento da diabetes. Também busca-se controlar a sua atividade como complemento do tratamento com insulina, influenciando a sua secreção ou a sua administração controlada. Por outro lado, alguns fármacos usados no tratamento da diabetes tipo 2 suprimem o glucagon, razão pela qual é necessário estudar os seus mecanismos de ação e os efeitos sobre o glucagon a fim de melhorar a eficácia do tratamento. O papel fundamental do glucagon no estudo da diabetes faz com que a sua detecção precisa seja de grande importância. Para este fim, a Wako tem um kit para a detecção por ELISA do glucagon pancreático em ratos.

Câncer

O câncer é uma doença caracterizada pelo crescimento descontrolado de algum tipo de célula que tende a se espalhar para outros órgãos. No câncer de próstata, há um crescimento anormal das células da glândula prostática. Estas necessitam dos hormônios androgênicos para continuarem a se multiplicar. Por essa razão, uma estratégia para o tratamento do câncer de próstata avançado é a de supressão de andrógenos. Alguns fármacos se ligam ao receptor androgênico, bloqueando-o e impedindo a união de hormônios, como a testosterona ou dihidrotestosterona, induzindo a apoptose. A flutamida, um análogo de hormônio não-esteroide, é um antiandrógeno com um mecanismo de ação bem caracterizado. Isto permite o seu uso na pesquisa de câncer como controle positivo de amostras de atividade antiandrogênica, e encontra-se no catálogo de produtos para a pesquisa de Wako.

Alzheimer

O Alzheimer é uma forma de demência caracterizada por lesões neuronais chamadas placas amiloides e emaranhados neurofibrilares. A proteína precursora amiloide encontra-se normalmente no nosso cérebro, mas ao sofrer um processamento anormal se fragmenta em peptídeos de 40 e 42 aminoácidos, que se agregam causando as placas.  As causas que desencadeiam a doença ainda não são conhecidas com certeza, por isso continua sendo de grande importância realizar a pesquisa de Alzheimer para entender o seu início e progressão, a fim de desenvolver melhores tratamentos. Wako possui os kits para a detecção quantitativa de β-amiloide humano tanto na sua forma (1-40) como (1-42).

Bibliografia:

1) Farhy, L. S., & McCall, A. L. (2015). Glucagon - the new “insulin” in the pathophysiology of diabetes. Current Opinion in Clinical Nutrition and Metabolic Care, 18(4), 407–414.

2) Hoang, D. T., Iczkowski, K. A., Kilari, D., See, W., & Nevalainen, M. T. (2017). Androgen receptor-dependent and -independent mechanisms driving prostate cancer progression: Opportunities for therapeutic targeting from multiple angles. Oncotarget, 8(2), 3724–3745.

3) Organização Panamericana de Saúde. Organização Mundial da Saúde. (2017). Mortalidade na Região das Américas. Recuperado em 28 de novembro de 2017 de http://www.paho.org/salud-en-las-americas-2017/

4) Organização Pan-americana de Saúde. Organização Mundial da Saúde. (2016). Indicadores Básicos 2016. Situação da Saúde nas Américas. Genebra. Recuperado de http://iris.paho.org/xmlui/handle/123456789/31288

5) Sanabria-Castro, A., Alvarado-Echeverría, I., & Monge-Bonilla, C. (2017). Molecular Pathogenesis of Alzheimer’s Disease: An Update. Annals of Neurosciences, 24(1), 46–54.

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